sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Até para o ano!

Parece-me um bom plano

Não sei muito bem o que quero para o próximo ano, mas sei o que não quero. O balanço deste ano vai ficar para depois, é para ser do contra. Só sei que planeio entrar em 2011 com os lábios pintados à quenga.

Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Já toquei três vezes à campainha, onde porra está a enfermeira?

Quanto mais olho para isto, mais percebo que é uma questão de ego. Que é doentio o poder que damos a alguém para nos esventrar. Que o fim das palpitações nem é de caixão à cova, mas sim a maneira como se finam. Que se não me sentisse segura ( oh para mim do alto do meu metro e cinquenta e uns trocos, auto-estima do tamanho de uma ervilha mas para o ano, conto que ganhe o cinturão amarelo de fava ), andava aí a berrar a meio mundo mazelas que são mais tuas que minhas. E se não o faço ( por ser segura ), é porque ainda tenho um bocadinho de respeito e consideração guardados naquela tupperware velha e já deformada das idas ao microondas. Porque já dizia o meu pai, tudo tem um fim menos a salsicha que tem dois. Já estou habituada ( à salsicha toscana também ), não contava é que fosse um fim à filme do Chuck Norris, com explosões, pinturas rupestres na fronha e banda sonora dramática. Lá vai o nosso heroí à procura dos camaradas ( amigos palhaços ) na selva, carrega um especial, fica sem meia perna mas não o abandona ( mesmo que depois de chegar ao destino não vá passar-lhe a mão pelo pêlo ). Aqui foi mais carregar-te estoicamente e quando estávamos a chegar ao helicóptero, toma lá rasteira. Deve ter sido por estar um bocado mais roliça ( concentra-te no treino, fava fava fava ), nem te deste ao trabalho de me arrastar. Minto, só até à mina mais próxima. E boomm ( que eu sou silenciosa ). O plano abre e só se vê o helicóptero a afastar-se.
Não fez um pêlo do sovaco de sentido, pois não? Queria eu dizer que mais do que trocas e fodocas, aquela parte chata e sem sal do companheirismo, amizade e respeito ( ui, que falta de gosto! isso é tão 1758 que fico enfastiada ) devia contar para alguma merda. Obrigado e boa noite, voltamos amanhã à mesma hora para actualizar a situação no Magalhães Lemes.

Todo o santo dia, pelo menos em relação à segunda parte.

"Estou bem. Estou a lutar."
aqui

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Perdão, mas anda tudo a comer baldes de merda ao pequeno almoço?



Estou um bocado atrasada, mas qué isto? Eu sei ( oh se sei ) que há pessoas muito avariadas da cabeça, mas esta história ( se realmente se verificar ) merece um prémio. "Oh, a angústia sufocante do amor... Já tenho idade para ter juízo e fazer o que me apetece, mas senhores meus pais não permitem que viva com minha dama e sua prole. Vou ser homem e resolver isto de forma sensata, ninguém nos vai separar!". 
A sério, grande ideia. 

domingo, 26 de dezembro de 2010

Hmmm, hmmmm.

Continuo a pensar na frase de um amigo meu que dizia que o desencontro vai ser a principal causa de morte neste século. Tenho-a repetido. Trocado. Dado. É importante que a ouçam ou que a leiam antes de serem apanhados pela ausência.
Este texto é capaz de saber a bacalhau cozido no Dia de Natal. Ora o Dia de Natal é dia de carnes tostadas, não do fiel bacalhau. Este desconsolo que momentaneamente vos trago é quase como aquele sádico «o que arde cura». Sim, este texto, que pode ser dorido, também pode servir para nos fazer ir ao encontro. Ir ao encontro «é uma canseira», pensa o trintão com a comida pronta no braço do sofá. Ir ao encontro «para me desiludir de novo?», pergunta a divorciada, entupida em séries de TV que nunca foram reais. As pessoas não vão nem pelos seus dedos nem pelos seus meios. As pessoas ficam sozinhas para não se chatearem ( mirrando devagarinho ).
Se este texto for a espinha do bacalhau que não se queria, então vamos usá-la para prender um post algures. Usem esta espinha para se lembrarem de ir à vida que o norte é certo ( prefiro esta versão ).
Vem aí o início de um novo ano, aquela altura em que nos iludimos durante dias, para depois levarmos 11 meses de negação. Esperem, estou a ser injusta: ali junto a Julho/Agosto a ilusão volta com o tempo livre das férias e a nação valente a pensar que tem de mudar... mas normalmente são assuntos de cartão de crédito ou ginásio. Pouco mais há de importante na cabeça de todos nós.
Vamos ao desencontro, essa praga silenciosa que nos exterminará lentamente mas ainda assim sem que nenhum cientista revele a tempo o antídoto eficaz. A haver uma descoberta, isso quereria dizer que todos nos tínhamos rendido ao amor e, como sabemos, isso é impossível. O amor só existe nos outros. Para os outros. O amor é uma espécie de doença que já não estamos à espera de que venha ter connosco. E dizemos que sim, que sonhamos com isso, que tudo o que queríamos na vida era amar e ser amados, mas no fundo, tretas. Entre abandonar o prato meio cheio no braço do sofá e ir ouvir as queixas de uma alma sofrida, mais vale a pele do sofá.
O que acontecerá a uma civilização que deixe de amar? Porque para procriar ( como sabemos e como tantas vezes foi acontecendo ) não é preciso amar. Só ter a intenção e ser bem sucedido. No amor também precisamos de ambos, mas o amor é algo maior do que nós. É uma espécie de dom que usamos mal ( ou não usamos de todo ). Uma civilização que deixe de amar tornar-se-á apática? Deixará de ter filmes e livros e canções bonitas? Rejeitaremos os abraços ou nem sequer reconheceremos um?
Enquanto faço ficção científica penso como o amor é uma linguagem que nos deu identidade. Porque há quem viva sem ele, mas esses diluem-se na mancha grande. São pouco notados na sua indiferença. A indiferença vem de não se querer o amor. Porque os que estão sozinhos à força ainda têm braços que agarram - mesmo que já não se lembrem da última vez...
Agora que as carnes tostadas vos acamaram o estômago ( depois do fiel amigo ), antes de pensarem que têm de emagrecer ou mudar a cor do cabelo, antes de pensarem em carro novo ou na próxima viagem low cost, pensem no desencontro. Pensem que 2011, mesmo sendo um ano ímpar, merece um par. O vosso. E que esse rabo ( neste momento ainda maior ) merece um encosto diferente do sofá. Ponham-se finos. Saiam de casa, estendam os braços e promovam o encontro. Há-de calhar-vos por vezes a senhora da Bimby, ou da Tupperware, o senhor do Círculo de Leitores ou o homem que conta a luz. ( E quem vos diz se não estará aqui o par das vossas vidas? )
Um braço estendido em 2011 vai trazer-vos o amor ou uma boleia. Em qualquer dos casos podem ser felizes.
Encontrem-se.
O Sexo e a Cidália, JN

Foi tal e qual ( só que eu tenho mais 10kg, não sou ruiva nem tirei a camisola. Ah, e ele não é assim tão moreno nem estava com top à camionista nem relógio )

addison

sábado, 25 de dezembro de 2010

Vou ali coçar-me e já volto.

A minha madrugada natalícia foi passada ao telefone e descobri que era meu vizinho. Vesti-me à pressa e fui ter lá a casa. Acabei a manhã em cima do meu amor antigo, previsto pela pessoa que inventa o horóscopo do JN. A borboleta deve ter abusado nos medicamentos, que estava mais histérica que o João Baião.

Pai Natal, obrigado por me ofertares sonhos badalhocos. Seu velho tarado.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Hello stranger

É Natal e assombra-me o Verão, a recta ( quase ) interminável no Sul. Aquela que, há uns valentes anos, decidimos percorrer a gritar até que aparecesse uma curva. Cenário saído de filme delicodoce. Agora apercebo-me que a curva é uma boa metáfora. A recta ainda deve estar lá, eu é que perdi a voz e a companhia. "Estou sempre a cair em ti, em vez de em mim."

x100

Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar. Não me vou sabotar.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

I best tidy up my head.

Confesso

Ando a ter um caso, é verdade. Não tenho tido grande prazer com isso, sou eu que a procuro e pago tudo. Nem me sinto atraída por ela. É insensível e se precisar, não me dá nada. Sei que é natural em muitas relações de conveniência, até já me tinha habituado a ser usada. Infelizmente, a partir de 2011, vou ser mais que usada... Vou ser sodomizada à bruta por trás pela Segurança Social.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Pessoa que inventa o horóscopo do JN...

Quando mencionaste que iria voltar a entrar um amor antigo na minha vida... vá, pensei ( confiando em ti cegamente ) que ia ser algo assim mais recente. O senhor entrou segunda vez este sábado ( insistente, pá ), não vi se tinhas repetido isso na previsão mas foi falha minha que não te li. Suponho que tenha vindo só dizer olá, dar duas de letra e siga para bingo, certo? O cenário não é animador. É certo que, nestes anos todos em que não o vi, não há um em que não tenha sonhado com ele várias vezes. Na prática, tirando uma ( muito ) ligeira quentura na caixa torácica, as borboletas podem ser emolduradas e oferecidas a coleccionadores. Só sobrevive uma, mas sofre de alzheimer, miopia e, de vez em quanto, tem uns espasmos e lá bate a asa esquerda.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Hoje lá ganhei coragem para isto. Apraz-me partilhar que não sei se preciso de um soutien de desporto ou de um colete de forças. 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Autch.

Andamos a rastejar uns tempos, levantamo-nos corcundas e sacudimos a roupa. Vamos ver os estragos ao espelho: ninguém diria, pensamos. Limpamos toda a terra da cara, a não ser a que não sai do olhar ( por mais que esfreguemos ). Lembramo-nos que temos uns pensos rápidos esquecidos lá num canto e regamos tudo com um boa dose de água oxigenada. O azar é que alguns pensos não colam bem, a água oxigenada faz efeito só na altura do uso ( ingestão ) e transborda tudo outra vez ( do copo e do peito ). Não seja por isso, mudamos de roupa na pressa de mostrarmos ao(s) outro(s) que estamos novos, a brilhar ( por fora ). E como nem tudo é ouro, o pano cai mas não há aplausos nem nos pedem encores.
Perdemos tanto de nós a limpar as confusões dos outros, sem sequer ter direito a uma palmadinha nas costas. Tantas pragas rogadas pelas desilusões involuntárias e quando olhamos para nós, estamos a viver numa pocilga emocional. Resolvemos os outros, mas esquecemo-nos de tratar de nós. E pior do que o que vem de fora, é  desiludirmo-nos com o que temos cá dentro.

Este Natal, estou indecisa se quero...

... uma empregada que me venha arrumar as ideias; um senhor dôtóri que me limpe as feridas, comece a suturar e a pôr uns paninhos quentes para doer menos; ou o Colin Firth na minha cama. Mas uns comprimidos para a demência são uma prenda mais realista.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Não sei porquê mas devo ter cara de muro das lamentações. E presto-me a isso. Quando preciso, é que puff fez-se o chocapic e foi tudo a correr comê-lo. Não deve faltar muito para me começarem a meter papelinhos no nariz. Isto sendo optimista e a contar que não se lembrem de os pôr em lugares mais estranhos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Entre caipirinhas e pormenores que desconhecia, fez-se luz. Parece que alguém me afagou a cara com folha de lixa, que levei com um tijolo na corneta, que me fizeram ( me fiz ) uma lobotomia. Ainda tenho uns arranques, desenganem-se. Mas depois disto, é meio caminho andado. E obrigado, Romana.

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Ainda sobre embalagens

Umas mãos bonitas num homem ( e desculpem-me rapazes se vos pareço uma vez mais injusta ) é coisa muito rara. Agora abstraiam-se do tamanho e pensem em mãos bonitas dos vossos homens. Quantas? Quantos? Umas mãos bonitas não pedem para ser agarradas? E quando a beleza não lhes pertenceu não é uma espécie de vergonha que desce do vosso olhar? Lembrei-me agora de um rapaz com mãos bonitas que conheci há muitos anos. Mas eram só as mãos.

O Sexo e a Cidália, JN

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

You pay me back in kind and reap just what you sow.

És a mesma embalagem, mas o conteúdo azedou. Infelizmente, às vezes, demora a limpar o palato. Ainda ninguém se ofereceu para ser o meu gelado de limão, antes do próximo prato. Ou minto, mas sou eu que não ando à procura de gelados. Quando me distraio, os meus olhos fogem a ver se te encontram ou ao teu carro. Espero que o Ipad te aqueça e faça companhia à noite. Prefiro que seja ele à gaja labrega da terrinha a sussurrar-te "esternocleidomastoideu" ao ouvido, que inventei ( se puder escolher, claro está ). Já nem me lembro de como soa a tua voz, à parte dos berros que davas a imitar as gaivotas daquele filme parvo. Digo, sem vergonha, que isto ainda vai demorar um bocado. Mas está a ir, não sei para onde mas é para longe. A ti, desejo-te que acordes em pânico com a Adele a berrar-te nos tímpanos ( assim a meio da noite, é senhora para ter impacto ). Que se repita tempos infinitos, enquanto aqui, alguém me acorda ao som de James Brown. Percebeste? Também achei que sim.

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Aviso aos transeuntes

Este blog está a sofrer de acne amoroso e  não é do bom, cheio de estrelinhas e suspiros. É daquele nojento, infectado e reincidente. É esperar desabafos psicóticos, memórias deprimentes e outros males comuns. Histórias fofas ou minimamente inteligentes? Escassas, mas posso dizer que estou muito contente por não ter pêlos numa parte da perna direita. Sou assim, uma rapariga rude do campo ( cidade ), que fica feliz com coisas simples. 

domingo, 5 de dezembro de 2010

Cada dia, menos mas...

Quero dizer-te uma coisa simples: a tua ausência dói-me. Refiro-me a essa dor que não magoa, que se limita à alma; mas que não deixa, por isso, de deixar alguns sinais - um peso nos olhos, no lugar da tua imagem, e um vazio nas mãos, como se as tuas mãos lhe tivessem roubado o tacto. São estas as formas do amor, podia dizer-te; e acrescentar que as coisas simples também podem ser complicadas, quando nos damos conta da diferença entre o sonho e a realidade. Porém, é o sonho que me traz a tua memória; e a realidade aproxima-me de ti, agora que os dias correm mais depressa, e as palavras ficam presas numa refracção de instantes, quando a tua voz me chama de dentro de mim - e me faz responder-te uma coisa simples, como dizer que a tua ausência me dói.

Nuno Júdice

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

mais uma moedinha, mais uma voltinha

Estamos num mundo tão doentio e continuamos a dar para o peditório. Filmes? Séries? O que é que nos ensinou  a sôdona Carrie a não ser estourar dinheiro da renda em roupa, sapatos, cigarros e fornicar meia cidade? Que uma história de amor a sério é andar 10 anos atrás do mesmo homem ( on and off ), mesmo que ele nos ignore ou que nos encorne. Isso interessa? NÃO, porque tudo vale a pena no fim. Não importa quantas vezes somos pisados, traídos e esventrados. Nunca devemos desistir de ficar na linha de comboio à espera que ele nos passe por cima. Todas as psicoses e comportamentos à la serial killer são justificáveis. Quem vai à guerra, dá e leva. Mas nestes tempos, a lógica é levar muito. Ser a Madre Teresa do amor, dar a outra face e alombar até ficarmos inconscientes. Porque nos formataram que o amor verdadeiro é extremamente sofrido, cheio de obstáculos de meia-noite, explosões, troféus na cabeça, lingerie com pérolas e uivos loucos. Que só perdoando este mundo e o outro é que sabemos o que é realmente amar. Que não importa se magoamos outras pessoas pelo meio. Que nos podemos perder e desvirtuar totalmente daquilo que somos e queremos ser só para ficar com o outro.
Marramos que quem nos cagou em cima da cabeça é que é a pessoa da nossa vida e que, se calhar, é melhor irmos ter com ela e oferecer-lhe o papel higiénico para limpar o dito cujo. No entretanto, podemos cruzar-nos com pessoas normais, ainda sem grandes mazelas amorosas. E o que acontece? "Anda cá, vê se dá para tapar o buraco... oh porra, não dá. És mentalmente estável? Temos pena, vais deixar de ser depois disto." E há ali uma mutação, o vírus espalha-se e lá vai mais um aleijado de alma para o mundo. Numa comédia romântica, ninguém se lembra do que foi deixado no altar ou do que era um tipo porreiro. Esses não têm direito a happy ending ou pelo menos, vão ter de esperar pelo filme em que sejam eles os protagonistas. 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

brain fart

Se demora metade do tempo da relação a aceitar e arrumar os nicknacks... já só me faltam 3 anos. Vou ser uma trintona louca e sedenta de sexo. Oh happy day.