terça-feira, 26 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

oh, a inocência perdida.

E afinal nem sabia dizer/escrever omelete de queijo decentemente. Vou ter de recorrer à pergunta badalhoca mais do que estava à espera, só para dizer que sei uma frase em francês.

O meu pai diz que sou pior que o Mário Soares.

Vou amanhã para Bruxelas. Nesta maravilhosa fase da minha vida, vou com um espírito ainda mais maravilhoso. Avizinha-se o frio ( lá já chegou e bem ) e é necessário reunir mantimentos para esta época. Tenciono acumular mules, gofres, batatas fritas, chocolates e cerveja e cheira-me que vai tudo para as minhas coxas. Vou lavar as vistas, vou andar feita parva a fotografar tudo com a ActionSampler, vou dançar, vou ver um menino anão a mijar, vou conversar muito, vou à Grand Place, vou deixar que me guiem, vou experimentar vários tipos de cerveja, vou fazer figuras tristes a tentar falar francês, etc. O meu vocabulário consiste em "omelette du fromage" ( Dexter no seu melhor ), "Voulez vous coucher avec moi ce soir?" ( video assustador com aquelas quengas da pop ) e palavras soltas aqui e ali.

Ready to start.

"If I was scared, I would.
And if I was pure, you know I would.
And if I was yours but I'm not."

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Tenho sonhos do demo, mas o dia não tem de ir pelo mesmo caminho.


Anda aí um vírus que está a dizimar ( principalmente ) relações de longos anos, chegam-me aos ouvidos várias novelas por semana, seja por aqui ou por amigos. Sou uma dessas paspalhas que esteve anos ( e anos! ) com um maior paspalho, a pensar que estávamos a jogar em equipa e a construir qualquer coisa porreira, pá. Moral da história: levei semelhante biqueiro nos queixos que nem sei bem descrever.
Se há coisa que não se gosta de ouvir é que é preciso dar tempo ao tempo e que isso cura tudo. Nas primeiras semanas, ai deus nosso senhor, não há luz ao fundo do túnel e vamos morrer. E até não é mentira, parte de nós chega mesmo a morrer e ainda bem. Agora, que já passaram uns míseros meses, a abordagem é totalmente diferente. E tenho lido muito que afinal o tempo não cura tudo e que fica sempre um vazio e bla bla bla, isto vindo de algumas pessoas que nem estão a passar por nada e que até já se alaparam à próxima vítima. E fico doente. Mas alguém está aqui à espera de ser curado? É que eu não. Estou à espera de aceitar e digerir esta bosta toda e seguir com a minha vida. E sim, o tempo cura a falta de esperança em que isso não vá acontecer. Não estou a falar de perdas irreparáveis como a morte de alguém de quem gostamos imenso, mesmo que às vezes, perder um amor possa parecer algo do género. Fica um vazio? Ainda bem, é suposto. Nem que seja porque não somos todos iguais, então a lógica não será arranjarmos outro alguém chapa quatro para o lugar do anterior. Há pessoas que nos marcam e que gostávamos que tivessem ficado na nossas vidas, mas não quiseram. Azar.
Tenho momentos de merda, que sei que vou magoar alguém por todas as sequelas com que fiquei desta experiência. Depois uso a pouca inteligência restante, ajudo-me a mim própria e não me convenço que não vou dar a volta e que estou para sempre perdida, só porque alguém não teve consideração e mudou de ideias à cabrão. E não, não é fácil. E sim, eu também achava que ele era aquela pessoa mas contra factos, não há argumentos. Não era e afinal, nem sequer é muito pessoa. Recuso-me a entrar nesta moda dos doentes de amor, que acham que nunca vão ter nada melhor e que vão, para sempre, padecer de um desgosto amoroso do tamanho do Brasil. É abrir a pestana. Eu sou muito melhor que isso, mesmo sozinha.

Não quero voltar a acordar a tremer, aquele tremer de quem já esbofeteava alguém com um rolo da massa. Não quero que o meu subconsciente ande a abrir livros que deviam estar a apodrecer. Sei o que se passou e  tenho quase a certeza do que se passa. Não vale a pena tentarem ter o direito de resposta em sonhos, pequenos e sobreviventes neurónios. O mal está feito. Vão lá fazer tricot de todas as barbaridades que ainda digo a mim própria e depois de acabar a camisola ( ou manta ), é favor queimar. Nada de grandes alaridos, que eu não dê por vocês! Nada de ser falsos caridosos e oferecer a alguém.

domingo, 10 de outubro de 2010

Minha, minha, minha! Vou andar insuportável a fotografar tudo e todos.

Ainda sou da velha guarda com a mania das limpezas emocionais

"I want everything to be so clean, so clean."

Era tão bom se conseguíssemos fazer as coisas de maneira civilizada, seríamos tão menos monstros e teríamos menos sequelas para aterrorizar quem vier a seguir.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Hoje é um daqueles dias tristes. Cinzento como o tempo lá fora. Não ando bem, ainda estou em convalescença emocional e bastam pequenas coisas para que recue uns passos. Hoje morreu o cão de uns amigos, o cão com quem convivi e de quem gostava imenso. E fiquei a pensar no meu, na minha pequena besta com mau feitio que tanto adoro. Há animais que são tão mais humanos que pessoas. 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Senhor rapaz empregado da Maiorca...

... comecei a pensar em ter um one night stand contigo, mas a tartelete de limão e merengue distraíu-me completamente. É uma questão de prioridades.

domingo, 3 de outubro de 2010

"Like a soul without a mind and a body without a heart."
Play
Massive Attack - Unfinished Sympathy

sábado, 2 de outubro de 2010

"Maybe there won't be marriage, maybe there won't be sex, but by God there'll be dancing!" 

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Agora para coisas boas, boas...

Em Novembro, tu e eu... e ingleses. Vou dançar que nem uma tola, vou gritar badalhoquices que ninguém vai perceber e pronto... vou ter um one night stand platónico contigo. Era só para avisar. Ah... eu e mais não sei quantas, mas não sou ciumenta!

Paspalho

Não me incomoda nada que conheças as falhas do meu corpo, que conheças a minha nudez. Incomoda-me que me conheças a alma. Tudo o que tinha para dar e que tu levaste.