Voltei inteira e não cortei os pulsos.
Uma das maravilhas que só se aprende depois de cometer o erro é que não é boa ideia ir de férias sozinha para um sítio em que só vão casais. Sim, ainda se vê uns grupos de amigos mas no geral... CASAIS. Novos, meia- ideia e velhos. Com crianças, com primos, com avós e com o raio que os partam. Não estarei a exagerar quando digo que, no hotel, era a única pessoa sozinha. Não me considero gente fina mas ( deus nosso senhor e afins! ) o nível de parolada era muito alto. Broncos e a mandar vir com os filhos como se estivessem a falar com o arrumador da esquina.
Ah, e aquele mito cinematográfico que se vai de férias sozinha para algum lado e toda a gente mete conversa e é tudo muito social? NOPE. Casais tentam meter conversa com outros casais e famílias com outras famílias.
No entanto, correu bem. Fiz muita praia, comi que nem uma lontra, li imenso mas não ouvi tanta música como previ. E melhor, não chorei baba e ranho.
Deve ser uma óptima terapia ir de férias sozinha. Tenho que fazer isso um dia.
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