A simplicidade de estar confortável. O saber mútuo. Um toque ao de leve, com a intensidade certa. Um peito onde deitar a cabeça, que me lembre que não fumo mas que me faça ter vontade. Um afago no cabelo e um beijo roubado, demorado. Um olhar a que queira fugir, mas não consiga. Que me dêem a volta, comigo a ver e a acenar em forma de aprovação. Um corpo onde me perder, que me fale aos sentidos e me faça esquecer que é dia lá fora e noite cá dentro. Degustar as possibilidades, como se fossem um bom vinho e não uma mistela de tasco. A capacidade de ser vulnerável, num desequilíbrio tão calmo como intenso sem pensar muito se vou sair mais ou menos amputada de alma. Palavras, boas ou más mas verdadeiras. Adormecer com o diafragma a rebentar ou cair na cama como uma miúda. Sim ou sopas. Olhar à volta e sentir que há alguém que me faça sentir um terço disto. Não há. E num dia como este, uma manta, esta música e esperar que o sarcasmo volte rapidamente e em força.
Gostei tanto disto. Oh pá, tanto.
ResponderEliminarNão posso dizer nada para te tirar dessa noite aí dentro mas, que a exprimes lindamente e consegues pintá-la com imenso estilo, J., senhora! Tiro o chapéu!
Joana, perceber que compreendeste é suficiente. Obrigado eu :) *
ResponderEliminarValerá a pena esperar. Por essa pessoa, e pelo teu habitual sarcasmo que me faz voltar a este blog :)
ResponderEliminarTurtle, espero que sim :)
ResponderEliminarEna pá que até se me deu um nó no estômago...
ResponderEliminarAnne, pois... é mesmo isso. Um nó.
ResponderEliminarPuxa. Muito bom.
ResponderEliminarWiwia, podia ser melhor :P
ResponderEliminarBullseye.
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