sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

How can I put it so you understand? I didn't let him hold my hand.

A minha tendência é temperar tudo com sarcasmo. Tenho sempre propensão a fazer uma piada parva e ( muito frequentemente ) badalhoca. Sou assim e não queria ser de outra maneira. No entanto, o homem rude da cidade ( que diz palavrões, arrota e é céptico comó raio ) deve estar a invadir rapidamente e em força o que resta do meu cérebro. Está a ficar mais bronco. O buraco que trago no peito está com a infecção muito mais ( cada vez mais ) controlada. Ainda pesquisei se havia um coração à venda no ebay, mas é coisa rara de se arranjar a bom preço e de boa saúde. Dava-me jeito, já que o outro bateu a porta do curral e pôs-se na alheta. Começo a ponderar pôr aqui um relógio de cuco, um snickers ou uns tampões para emergências. Só para a casa não ficar vazia. Mas estou a divagar. A questão é que quando quero escrever sobre algo mais sério, não o sei dizer de uma forma decente. Não me soa bem, talvez por causa das condições acima descritas. Mas o que eu quero mesmo dizer ( e que se foda como soa ) é que um dos gestos mais íntimos entre duas pessoas é o dar as mãos.

8 comentários:

  1. O calor humano, a serenidade, os dedos entrelaçados :')

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  2. É sim senhor, de tal maneira que nunca sou eu que dou a minha mão com medo de invadir a intimidade da outra pessoa. Cada maluca com as sua mania (pancas graves no meu caso).

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  3. Às vezes usamos estas mascaras para esconder o que realmente sentimos...

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  4. S*, isso tudo que só com que seja tão íntimo.

    Nervosa, partilhamos a mesma panca portanto.

    Phil, não será este o caso.

    B., e eu a pensar que era ave rara!

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  5. Estranho como aquilo que fazemos tão naturalmente quando somos crianças na pré-primária que vão dar um passeio se torna algo tão íntimo uns anos mais tarde :)

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  6. O sarcasmo é mesmo o melhor tempero. ;)

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  7. Turtle, bem pensado. Nem me tinha lembrado disso.

    Patife, é o meu preferido mas nem sempre é ideal ;)

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