domingo, 28 de julho de 2013
Viro o disco, mas toca sempre o mesmo
Há dias, meses, em que acho que sou uma ilha. E pior, não fui eu que quis assim.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
Pergunto-me
Quanto tempo passamos com medo de ficar sozinhos até perceber que, na realidade, já o estávamos há muito?
quarta-feira, 13 de março de 2013
"Se Deus te assinalou, algum defeito te achou"
E deve ter encontrado muitos, tamanha é a quantidade de sinais que me povoam o corpinho. Já ponderei em divertir-me com uma caneta a uni-los, ver se formam uma girafa, um revirador de pestanas ou, quem sabe, um abacaxi. O chato é que depois tinha de me esfregar toda e era uma canseira. Mas isto para dizer que me vou prostituir à custa destas pintalguices. Vai de precisar de tirar um e é quase a renda da casa. "Ah e tal, é com anestesia e bisturi e uns pontos". Não brinco com coisas de saúde, mas gosto pouco de ser chulada. E ao excelentíssimo doutor desejo, em muito, ofertar-lhe pontos com um bisturi na ponta da gaita.
terça-feira, 12 de março de 2013
Poupo-me no balanço da existência, mas faço o da tarde
Dois buracos generosos na parede.
Duas prateleiras do Ikea, que foram brindadas com nomes carinhosos de prostiputa para cima, cujos encaixes são perfeitos para escavacar a peida do designer Sveninjibnejv Bjusrgtr que os concebeu.
Estou aqui estou a fazer um balanço da minha existência e vou-me assustar.
Isto de se empacotar quase três décadas de vida é, no mínimo, um desafio. Entre deitar fora lixo esquecido, é levar com uma catrafada de memórias que não se está à espera. A juntar a isto, uma TPM do demo. A saber:
- Um caderno dos Bon Jovi, o qual usei como diário e nele documentei os meus primeiros calores de puberdade;
- Textos infinitos em como tentar engolir um grande desgosto amoroso, que agora só me parecem estranhos mas que me mostram que continuo a ser a mesma tipa ingénua e um grande cepo. Depois queixa-te que a história se repete, ca ganda palerma que me sai;
- Uma colecção de uns porcos de borracha, que existiam em várias profissões. Sendo que guardei um que era boxista, um marinheiro e um todo preto com uma marca de baton vermelho na nalga. Pergunto-me qual seria a profissão deste...
- Bijuteria digna de uma spice girl da Rua Escura - adolecência não voltes para trás!
- E memórias mais recentes que só me vieram apoquentar o trânsito ovárico, pelo que foram gentilmente triadas e enviadas para o real carvalho.
Pausa na emissão para comer um boi e retomamos assim que a digestão estiver feita.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Há merdas que me fazem uma espécie do catano...
E pessoas permissivas são uma delas. Que isto de se querer ser decente é muito bonito mas, a páginas tantas, já nos cagam na cabeça e ainda vamos oferecer o papel higiénico para limpar os fundos. É vê-las todas mirradas, sem perceber por que raio os outros não conseguem ter os mesmos valores. Arrastam-se na tentativa de resolver todos os problemas alheios, regateam umas migalhas de apreço e levam estaladas mentais de uma ingratidão gritante.
E se há merda que me faz uma espécie do catano é olhar ao espelho e ver uma dessas pessoas.
Olha já estamos em 2013 e eu ainda não tinha dito nenhuma barbaridade por estes lados
Muito mudou e para melhor. Sou gaja independente com ninho de solteirona em breve. Por outro lado, a vida amorosa continua a ser cena que não me assiste. E agora vou acabar as férias a tossir um pulmão e a beber shots de Bisoltussin. Sou mesmo bad ass, é o que é. Bem haja, gente!
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